O Fim da Mamãe e do Papai
- faroldoleste
- 10 de ago. de 2014
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Em São Paulo, nas escolas da rede municipal, foi retirado do calendário escolar o “Dia das Mães” e “Dia dos Pais”, substituídos pelo “Dia de quem cuida de mim” – Reinaldo Azevedo publicou em seu blog o relato sobre esse caso e noticiou na rádio Jovem Pan. (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/escolas-de-sp-acabam-com-o-dia-das-maes-e-institui-o-dia-dos-cuidadores-viva-o-fim-da-familia-prefeito-fernando-haddad/ ).
Mas afinal, se as mães nunca reclamaram por haver um dia dos pais e os pais nunca reclamaram por haver um dia das mães, por qual motivo haveriam de reclamar da instituição de um dia do cuidador/cuidadora? E porque diabos os cuidadores iriam reclamar das seculares comemorações do dia das mães e do dia dos pais?
A resposta é simples e terrível.
A gestão petista de Haddad é o balão de ensaio de várias medidas que visam a um único e exclusivo fim: o esfacelamento da unidade familiar.
Essa visão eminentemente Gramsciana (e quem ainda não sabe quem é Gramsci precisa urgentemente tomar as famosas gotas Olavo de Carvalho...) tem ocupado todo o espaço dos atos do prefeito de São Paulo e dos seus seguidores lambe-botas, cultores da substituição da família pelo Estado Todo-Poderoso, o novo Deus de cunho fascista em pleno século XXI.
Não haveria motivo algum para eliminar do calendário das escolas públicas a comemoração dos pais e mães e inserir uma nova data que fizesse jus aos cuidadores. Mas não, afinal o objetivo não é reverenciar os cuidadores mas, sim, reduzir a importância de pais e mães e, por tabela, da própria família.
Adriano Macêdo

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