O Conflito Palestino e a Carta Fundamental do Hamas
- faroldoleste
- 23 de jul. de 2014
- 22 min de leitura
Tenho aproveitado parte meu tempo livre para pensar nos conflitos em curso e a presença do Isis no cenário do Oriente Médio, mas principalmente sobre o caso Hamas. Me chamou atenção o que o Hamas prega e que tem sido ignorado por muitos de nós, brasileiros, cristãos, católicos ou protestantes, que inocentemente nos metemos a falar bobagens (nossa eterno esporte nacional - o futebol vem em segundo!) sem estudar o caso concreto.
As vítimas inocentes da Faixa de Gaza (que não merece o nome de Palestina – mas isso é outra questão) são tão inocentes quanto as vítimas inocentes de Israel. A diferença, portanto, vai estar nos lados ativos desse duelo: o Hamas (e não esqueçamos do Fatah) e Israel.
E a diferença entre eles é enorme!
Um é um governo democrático, legítimo e agindo em sua defesa, Israel, contra os loucos fanáticos islâmicos do Hamas. Israel reage contra os ataques do Hamas. Logo, um ataca e o outro contra-ataca. Um, Israel, que exercer o seu direito de existir como nação e estado, obtido quando a ONU oportunizou que os DOIS tivessem seus respectivos estados em 1948.
Se você não consegue diferenciar nada disso é bom calar a boca mole, conter a língua e se aprofundar no estudo do problema. Mas aqui vai um bom início, a CARTA FUNDAMENTAL do HAMAS. E o que ela promete é evidente: a pura e simples destruição de Israel. Se um vizinho meu me ameaçasse dessa forma, sabe o que eu faria? Primeiro reclamava pra polícia (a ONU?). Se não desse jeito, ia lá e dava uma boa sova nele, para que mudasse de ideia (a invasão atual pode ser essa sova). Mas no final, se a ideia maluca dele persistisse, a solução era ir lá e acabar com ele antes dele fazer o mal a qualquer um dos meus familiares ou a mim. Israel tem sofrido críticas internas justamente porque tem respeitado o direito de existência dos povos islâmicos SEM RECEBER NENHUMA RECIPROCIDADE, visto que claramente tanto o Alcorão quanto as partições islâmicas querem subjugar e extirpar o povo israelense. E você, cristão abestalhado, fica defendendo esse pessoal que em vários lugares do mundo estão CRUCIFICANDO literalmente cristãos no Norte da África e na Síria. Seu pecado é o da omissão...
CARTA FUNDAMENTAL DO HAMAS
Se somente os povos do Livro (i.e., judeus [e cristãos]) tivessem crido, teria sido melhor para eles. Alguns deles crêem, mas a maioria deles é iníqua. Nunca serão capazes de nos causar sério mal, serão apenas uns incômodos. (...)
Humilhação é a sina deles, onde possam se encontrar, exceto se forem salvos por meio de um compromisso com Alá ou por um compromisso com os homens. Recaiu sobre eles a ira de Alá, e a sina deles é a desgraça, porque recusaram as indicações de Alá e erradamente mataram os profetas, e por serem desobedientes e transgressores (Alcorão, 3:110-112).
(...)
Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele.
(...)
Art. 1º O Movimento de Resistência Islâmica é o caminho. É do Islã que derivam suas idéias, conceitos e percepções a respeito do universo, da vida, e do homem, e todas as suas ações levam em conta o julgamento do Islã. É do Islã que busca orientação bem como guia de seus passos.
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Art. 2º O Movimento de Resistência Islâmica é um dos ramos da Fraternidade Muçulmana na Palestina. A Fraternidade Muçulmana é uma organização global (universal) e é o maior movimento islâmico nos tempos modernos.
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Art. 4º O Movimento de Resistência Islâmica considera bem-vindo todo muçulmano que abrace seu credo, adote sua ideologia, se compromete a seguir seu caminho, MANTER SEUS SEGREDOS e que deseje juntar-se às suas fileiras a fim de levar a cabo seu dever, e tendo Alá como recompensa.
(...)
Art.6º O Movimento de Resistência Islâmica é um movimento palestino distinto, que é leal a Alá, adota o Islã como modo de vida e se dedica a levantar a bandeira de Alá sobre cada centímetro da Palestina. SOB AS ASAS DO ISLÃ, SEGUIDORES DE OUTRAS RELIGIÕES PODEM TODOS VIVER SALVOS E SEGUROS EM SUAS VIDAS, PROPRIEDADES E DIREITOS; porque na ausência do Islã, a discórdia surge, a injustiça se espalha, a corrupção brota, e acabam existindo conflitos e guerras.
(...)
O Movimento de Resistência Islâmica é um elo da corrente da jihad contra a invasão sionista. Acha-se conectado e vinculado ao (corajoso) levante do mártir "Izz Al-Din Al-Kassam e sua irmandade, os combatentes da jihad da Fraternidade Muçulmana no ano de 1936. Em seguida está relacionado e conectado a outro elo, a jihad dos palestinos, o empenho e a jihad da Fraternidade Muçulmana na guerra de 1948, e às operações da jihad da Fraternidade Muçulmana de 1968 em diante. Apesar de que tais ligações estejam distantes e apesar de que a continuidade da jihad foi interrompida por obstáculos colocados no caminho dos combatentes da jihad por aqueles que gravitam na órbita do sionismo, O MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA ASPIRA CONCRETIZAR A PROMESSA DE ALÁ, NÃO IMPORTANDO QUANTO TEMPO LEVARÁ. O PROFETA, QUE AS BÊNÇÃOS E A PAZ DE ALÁ RECAIAM SOBRE ELE, DISSE; "A HORA DO JULGAMENTO NÃO CHEGARÁ ATÉ QUE OS MUÇULMANOS COMBATAM OS JUDEUS E TERMINEM POR MATA-LOS e mesmo que os judeus se abriguem por detrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: Oh! Muçulmanos, Oh! Servos de Alá, há um judeu por detrás de mim, venha e mate-o, exceto se se tratar da árvore Gharkad, porque ela é uma árvore dos judeus."
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Art. 11 O Movimento de Resistência Islâmica sustenta que a Palestina é um território de Wakf, (legado hereditário) para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição. Ninguém pode negligenciar essa terra, nem mesmo uma parte dela, nem abandoná-la, ou parte dela. Nenhum Estado Árabe, ou mesmo todos os Estados Árabes (juntos) têm o direito de fazê-lo; nenhum Rei ou Presidente tem esse direito, nem tampouco todos os Reis ou Presidentes juntos, nenhuma organização, ou todas as organizações juntas – sejam elas palestinas ou árabes – têm o direito de fazê-lo, porque a Palestina é território Wakf, dado para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição.
Esse é o status legal da terra da Palestina de acordo com a Lei Islâmica. A esse respeito, é igual a quaisquer outras terras que os muçulmanos tenham conquistado PELA FORÇA, porque os muçulmanos a consagraram, à época da conquista, como legado hereditário para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição.
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Art. 12 Nacionalismo (9), segundo o Movimento de Resistência Islâmica, é parte do credo religioso (islâmico). Não existe nada que fale mais eloqüentemente e mais profundamente de nacionalismo do que se segue quando o inimigo usurpa território muçulmano, quando TRAVAR A JIHAD E CONFRONTAR O INIMIGO SE TORNA UM DEVER PESSOAL DE CADA MUÇULMANO, HOMEM E MULHER. Uma mulher pode sair para lutar contra o inimigo (mesmo) sem a permissão do marido e um escravo sem a permissão do seu senhor.
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Art. 13 As iniciativas, as assim chamadas soluções pacíficas, e conferências internacionais para resolver o problema palestino se acham em contradição com os princípios do Movimento de Resistência Islâmica, pois CEDER UMA PARTE DA PALESTINA É NEGLIGENCIAR PARTE DA FÉ ISLÂMICA. O nacionalismo do Movimento de Resistência Islâmica é parte da fé (islâmica). É à luz desse princípio que seus membros são educados e lutam a jihad (Guerra Santa) a fim de erguer a bandeira de Alá sobre a pátria.
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De tempos em tempos surge uma convocação de uma conferência internacional a fim de buscar uma solução para o problema (palestino). Alguns aceitam (a proposta), outros a rejeitam, por uma razão ou outra, exigindo o cumprimento de alguma condição ou de condições prévias antes da concordância com a conferência ou para dela participar. Entretanto, o Movimento de Resistência Islâmica - estando familiarizado com as partes intervenientes na conferência, e com suas posições no passado e no presente, em matérias que dizem respeito aos muçulmanos - NÃO ACREDITA QUE TAIS CONFERÊNCIAS POSSAM SATISFAZER AS SUAS DEMANDAS OU RESTAURAR OS DIREITOS (DOS PALESTINOS), OU TRAZER BENEFÍCIO PARA OS OPRIMIDOS. TAIS CONFERÊNCIAS NÃO PASSAM DE UM MEIO PARA DAR PODER AOS HEREGES PARA SE INSTITUÍREM COMO ÁRBITROS SOBRE TERRAS MUÇULMANAS, E QUANDO FOI QUE INFIÉIS, HEREGES, TIVERAM POSIÇÕES EQUILIBRADAS PARA COM OS FIÉIS OBSERVANTES?.
"Os judeus nunca ficarão contentes, tampouco os cristãos, ao menos que se siga a religião deles. Dizei: 'A orientação de Alá é a orientação certa.' Mas se seguirdes os desejos deles, depois de saberdes quem foi que veio até vós, então não tereis a proteção e a guarda se Alá." (Alcorão 2- 120).
NÃO HÁ SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA PALESTINO A NÃO SER PELA JIHAD (GUERRA SANTA).
INICIATIVAS DE PAZ, PROPOSTAS E CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SÃO PERDA DE TEMPO E UMA FARSA. O povo palestino é muito importante para que se brinque com seu futuro, seus direitos e seu destino.
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Art. 14 O problema da libertação da Palestina envolve três círculos: o círculo palestino, o círculo (pan-árabe) e o círculo islâmico. Cada um desses três círculos tem o seu papel na luta contra o sionismo e tem seus deveres. É um grave erro e uma vergonhosa ignorância descartar qualquer um dos círculos, porque A PALESTINA É UMA TERRA ISLÂMICA. Nela se encontra a primeira das duas kiblas (a orientação da posição das rezas) e a terceira das mais sagradas mesquitas, depois das Mesquitas de Meca e de Medina. É o destino da jornada noturna do Profeta.
(...)
Art. 15 No dia em que o inimigo conquista alguma parte da terra muçulmana, a jihad (guerra santa) passa a ser uma obrigação de cada muçulmano. DIANTE DA OCUPAÇÃO DA PALESTINA PELOS JUDEUS É NECESSÁRIO LEVANTAR A BANDEIRA DA JIHAD (GUERRA SANTA). Isso exige a propagação da consciência islâmica nas massas, localmente (na Palestina), no mundo árabe e no mundo islâmico. É NECESSÁRIO INSTILAR O ESPÍRITO DA JIHAD (GUERRA SANTA) EM TODA A NAÇÃO, REUNIR TODAS AS FILEIRAS DOS COMBATENTES DA JIHAD (GUERRA SANTA) ENVOLVENDO OS INIMIGOS.
A CAMPANHA DE INDOUTRINAÇÃO DEVE ENVOLVER A ULAMA (O CONSELHO DOS SÁBIOS), EDUCADORES, PROFESSORES E ESPECIALISTAS EM COMUNICAÇÃO E MÍDIA, BEM COMO OS INTELECTUAIS, ESPECIALMENTE OS JOVENS E OS SHEIKS DOS MOVIMENTOS ISLÂMICOS. Faz-se (também) necessário introduzir mudanças essenciais nos currículos, a fim de eliminar as influências da invasão intelectual infligida pelos orientalistas e missionários. Essa invasão foi introduzida na região depois que Salah Al-Din Al-Ayyubi derrotou as Cruzadas. As Cruzadas chegaram à conclusão de que era impossível eliminar os muçulmanos, a menos que o caminho tivesse sido pavimentado por uma invasão intelectual, que faria confundir o pensamento (dos muçulmanos), distorcer seu legado e impugnar seus ideais. Somente depois disso (da invasão intelectual) poderia seguir a invasão das tropas.
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É NECESSÁRIO COLOCAR NAS MENTES DE TODAS AS GERAÇÕES DE MUÇULMANOS QUE O PROBLEMA DA PALESTINA É UM PROBLEMA RELIGIOSO, e que assim deve ser tratado, pois (a Palestina) contém lugares sagrados islâmicos, a mesquita de Al Aksa, que está inseparavelmente ligada, enquanto durarem o céu e a terra, à sagrada mesquita de Meca, devido á vigem noturna do Profeta (da mesquita de Meca à de Al Aksa), e a sua conseqüente ascensão ao céu.
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"Em Seu nome, que guarda a alma de Maomé em Suas mãos, quero me lançar no ataque em prol de Alá, e ser morto, para atacar de novo e ser morto, e atacar de novo e ser morto)" (Registrado na coleção de Hadith de Bukhari e Muslim).
Art. 16 É necessário educar as próximas gerações, em nossa região, dentro dos caminhos islâmicos, com base no cumprimento das obrigações religiosas, com acurado estudo do Livro de Alá, estudar a sunna (os costumes) do Profeta, com a leitura atenta da história e legado islâmicos, mas baseados em fontes confiáveis, e submetidos às instruções de especialistas e entendidos, com metodologia competente que ensinem a visão global do pensamento e da fé.(...)
Art. 17 O papel da mulher muçulmana na Guerra da Libertação não é menos importante do que a do homem, porque ela é que faz o homem. O papel delas na orientação e educação da nova geração é muito importante. Os inimigos (entenderam) o papel dela, e pensam que, educando-a de acordo com as idéias deles, afastando-a do Islã, terão ganho a guerra. Vereis, portanto, que, continuadamente, desenvolvem grandes esforços (nesse sentido) pela mídia, no cinema, nos currículos escolares, por meio de seus agentes, incorporados em organizações sionistas, que assumem variados nomes, tais como Maçons Livres, Rotarys Clubes, grupos de espionagem, etc., TODOS SENDO COVIS DE SABOTAGEM E SABOTADORES. Tais organizações sionistas dispõem de abundantes recursos materiais, que lhes permitem fazer o jogo delas nas mais variadas sociedades, com a finalidade de levar a cabo seus objetivos, enquanto o Islã ficar afastado (de sua fé).Os seguidores do Movimento Islâmico (10) devem fazer a sua parte, enfrentando os esquemas desses sabotadores. Quando o Islã estiver no leme, fará erradicar todas essas organizações, pois são hostis à humanidade e ao Islã.
Art. 18 A mulher no lar e na família jihadista, seja mãe ou irmã, TEM A FUNÇÃO PRINCIPAL DE CUIDAR DA CASA, educando as crianças de acordo com as idéias morais e valores inspirados pelo Islã, ensinando-as a cumprir com os deveres religiosos na preparação para a jihad (guerra santa) que as espera. Assim, é necessária acurada atenção com as escolas nas quais as meninas muçulmanas são educadas, bem como sobre o currículo, de forma que elas cresçam, preparando-se para serem boas mães, conscientes do seu papel na guerra de libertação. As meninas devem receber adequados conhecimentos para compreenderem os cuidados com as tarefas domésticas; a economia e como evitar desperdícios nas despesas domésticas são requisitos para se capacitarem a um comportamento adequado nas atuais difíceis circunstâncias. As meninas devem ter consciência de que os recursos disponíveis são como o sangue que deve fluir somente nas veias, para que a vida continue, tanto na juventude com na velhice.
(...)
Os livros, artigos, panfletos, sermões, epístolas, canções tradicionais, poemas, cantos patrióticos, peças, etc. – detendo as características da arte islâmica, são meios necessários para a doutrinação. Constituem uma auto-renovação do alento para a continuação da jornada, refrescando o espírito, pois a estrada é longa, o sofrimento é grande e alma acaba fatigada. A arte islâmica renova as energias, revive a emoção e desperta a alma para elevados ideais e condutas sadias.
Art. 20 A sociedade muçulmana se caracteriza pela solidariedade. O Profeta, que as bênçãos e a paz de Alá estejam sobre ele, disse: "Abençoados sejam os da tribo de Banu Al-Ash'ar. Quando atingidos pela seca – tanto numa cidade ou na caminhada – reúnem tudo que têm e dividem entre si em partes iguais." Esse é o espírito islâmico que deve existir em cada sociedade islâmica. Uma sociedade que está enfrentando um inimigo perverso, com comportamento nazista, que não faz distinção entre homens e mulheres, entre velhos e jovens, tem maior necessidade de se comportar dentro desse espírito islâmico (de solidariedade). Nosso inimigo usa a punição coletiva, desapossando as pessoas de suas casas e posses. Ele persegue as pessoas até nos seus locais de exílio, quebrando os ossos, atirando nas mulheres, crianças e velhos, com ou sem motivo. O inimigo construiu campos de detenção para neles aprisionar milhares e milhares (de pessoas) em condições desumanas, tudo isso além de destruir as suas casas, tornar as crianças órfãs, e injustamente condenando jovens a despender os melhores anos de sua juventude em prisões escuras. O NAZISMO DOS JUDEUS É DIRIGIDO TANTO CONTRA MULHERES COMO CONTRA CRIANÇAS. O terror que espalham é dirigido contra qualquer um. O inimigo combate as pessoas para destruir suas vidas, roubar seu dinheiro e esmagar a sua dignidade. Tratam as pessoas como os piores criminosos de guerra. A deportação dos respectivos lares é uma forma de assassinato. Diante de tal comportamento, devemos demonstrar solidariedade social entre nós, e devemos enfrentar o inimigo como um corpo unido, e que, quando um membro sofre os demais reagem despertos e fervorosamente.
(...)
Art. 22 Os inimigos têm feito planejamento inteligente e cuidadoso, durante muito tempo, a fim de chegar ao ponto em que chegaram, com emprego de métodos que afetam o curso dos acontecimentos. Dedicam-se a acumular imensos recursos financeiros que empregam para realizar os seus sonhos.
Com dinheiro assumem o controle da mídia mundial – agências de notícias, jornais, editoras, serviços de radiodifusão, etc. Com dinheiro promovem revoluções em vários países mundo afora, para servir aos seus interesses e obter lucros. ESTIVERAM POR DETRÁS DA REVOLUÇÃO FRANCESA E DA REVOLUÇÃO COMUNISTA E SE ACHAM POR DETRÁS DA MAIORIA DAS REVOLUÇÕES DE QUE OUVIMOS FALAR, DE TEMPOS EM TEMPOS, AQUI E ALI. COM DINHEIRO CRIARAM ORGANIZAÇÕES SECRETAS, EM TODO O MUNDO, A FIM DE DESTRUIR AS SOCIEDADES RESPECTIVAS E SERVIR AOS INTERESSES SIONISTAS, ORGANIZAÇÕES TAIS COMO OS MAÇONS LIVRES, ROTARY CLUBES, LIONS, OS FILHOS DA ALIANÇA (B'nei Brith), etc. Todas essas organizações servem para fazer espionagem e sabotagem. Com dinheiro foram capazes de assumir o controle dos países colonialistas, e os instigaram a colonizar muitos outros países, de forma a explorar os recursos de cada país e lá espalhar a corrupção moral.
NÃO HÁ UM FIM PARA DIZER TUDO SOBRE O ENVOLVIMENTO DO INIMIGO SIONISTA EM GUERRAS LOCALIZADAS E GUERRAS MUNDIAIS. ESTIVERAM POR DETRÁS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, POR MEIO DA QUAL OBTIVERAM A DESTRUIÇÃO DO CALIFADO ISLÂMICO, TIVERAM ALTOS GANHOS MATERIAIS, PASSARAM A CONTROLAR NUMEROSOS RECURSOS NATURAIS, OBTIVERAM A DECLARAÇÃO BALFOUR E CRIARAM A LIGA DAS NAÇÕES UNIDAS (ASSIM NO ORIGINAL), PARA PODER GOVERNAR O MUNDO POR MEIO DESSA ORGANIZAÇÃO.
ESTIVERAM, TAMBÉM, POR DETRÁS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, através da qual juntaram um tremendo lucro com o comércio de materiais de guerra e abriram o caminho para o estabelecimento do seu Estado. Os sionistas também propuseram a criação das Nações Unidas e o Conselho de Segurança em substituição da Liga das Nações Unidas (sic), para governar o mundo. Onde há uma guerra no mundo eles se encontram acionando os cordéis por detrás das cortinas. "Quando acendem o fogo da guerra, Alá o extingue. Eles se esforçam para espalhar o mal na terra, mas Alá não ama aqueles que praticam o mal" (Alcorão, 5 – 64).
AS POTÊNCIAS COLONIALISTAS, TANTO DO OCIDENTE CAPITALISTA COMO DO ORIENTE COMUNISTA, APÓIAM O INIMIGO COM TODA A SUA FORÇA, SEJA MATERIALMENTE SEJA COM MÃO DE OBRA, ALTERNANDO UM OU OUTRO. Quando o Islã aparece, todas as forças dos infiéis se unem em oposição, porque todos infiéis constituem uma só dominação.
(...)
Art. 27 A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) está junto do coração do Movimento de Resistência Islâmica, como um pai, um irmão ou amigo, e um verdadeiro muçulmano não deve repelir seu pai, seu irmão ou seu amigo. Nossa pátria é um só, nosso infortúnio é um só, nosso destino é um só e enfrentamos o mesmo inimigo.
Devido às circunstâncias que conduziram à criação da OLP, e (devido) à confusão intelectual que imperava no mundo árabe, como resultado da invasão intelectual que estava sendo feita desde a derrota das Cruzadas, e que passou a ser intensificada, e continua a ser intensificada, pelas atividades de orientalistas e missionários cristãos – a OLP decidiu adotar a idéia de um Estado Secular, e, assim, vemos a OLP. A IDEOLOGIA SECULARISTA SE ACHA EM TOTAL CONTRADIÇÃO COM A IDEOLOGIA RELIGIOSA, E SÃO AS IDÉIAS QUE SÃO AS BASES DAS POSIÇÕES, CONDUTAS E DECISÕES.
Assim, com todo o nosso apreço pela Organização para a Libertação da Palestina, e o que ela posa vir a se tornar, e sem desprezar o seu papel no conflito árabe-israelí, não podemos eliminar a identidade islâmica da Palestina, que é parte da nossa fé, e quem negligencia essa fé está perdido. "Quem rejeita a religião de Abrahão é alguém que ficou um tolo". (Alcorão 2-130).
Quando a OLP adotar o Islã como seu meio de vida, então seremos as suas tropas e o combustível para o seu fogo que consumirá o inimigo. Mas, até que essa ocasião chegue – e rezamos para que ele não demore – a posição do Movimento de Resistência Islâmica vis a vis a OLP é de um filho para com um pai, de um irmão para com seu irmão, ou de um parente para com seus parentes. Compartilha dos sofrimentos do outro quando é atingido por uma tormenta, e o apóia diante do inimigo, e faz votos que encontre a orientação divina e siga o caminho certo.
(...)
Art. 28 A INVASÃO SIONISTA É UMA INVASÃO CRUEL QUE NÃO POSSUI QUAISQUER ESCRÚPULOS E UTILIZA MÉTODOS VICIADOS E VILÃOS PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS. Nas suas operações de espionagem e infiltração, se apóia em organizações secretas, que cresceram fora do seu âmbito, tais como os Maçons Livres, Rotary Clubes, Lions e outros grupos de espionagem do mesmo tipo. Todas essas organizações, secretas ou abertas, operam pelos interesses do sionismo e sob sua direção, e suas finalidades consistem em enfraquecer as sociedades, minar seus valores, destruir a honra das pessoas, introduzir a degradação moral e aniquilar o Islã. O sionismo se encontra por detrás de todo tipo de tráfico de drogas e do álcool, para facilitar o seu controle e sua expansão.
Exigimos que os países árabes em torno de Israel abram as suas fronteiras aos árabes e muçulmanos combatentes da Jihad, a fim de cumprirem sua parte, juntando suas forças às forças dos seus irmãos – a Fraternidade Muçulmana na Palestina. Dos demais países árabes e muçulmanos, exigimos que, no mínimo, facilitem a passagem através de seus territórios dos combatentes da Jihad.
Não podemos deixar de lembrar a cada muçulmano que, quando os judeus ocuparam o Lugar Sagrado (i.e – Jerusalém), em 1967, e se postaram diante da abençoada Mesquita de Al-Aksa, gritaram: "Maomé está morto, sua descendência é de mulheres". Com isso, Israel, com sua identidade judaica e o povo judeu estão desafiando o Islã e os muçulmanos. Que a covardia não conheça descanso.
(...)
Art. 30 ESCRITORES, INTELECTUAIS, PROFISSIONAIS DA MÍDIA, PREGADORES NAS MESQUITAS, EDUCADORES E TODOS OS DEMAIS SETORES DO MUNDO ÁRABE E ISLÂMICO SÃO CONVOCADOS A DESEMPENHAR SEU PAPEL E A CUMPRIR COM SEU DEVER. (Isto é necessário) Devido à ferocidade do assalto sionista e devido ao fato de ter-se infiltrado em muitos países, e assumido o controle das finanças e da mídia – com todas as ramificações que daí decorrem – na maioria dos países do mundo.
A JIHAD NÃO SE LIMITA A PEGAR EM ARMAS E COMBATER O INIMIGO CARA A CARA, pois palavras eloqüentes, escritos que persuadem, livros que efetivamente cumprem com sua finalidade, o apoio e a ajuda – tudo leva a desempenhar a sincera intenção de levantar a bandeira de Alá e faze-la reinar suprema – tudo isso é a jihad em prol de Alá.
(O Profeta disse: "Quem prepara um guerreiro com todas as armas para lutar por Alá é (também) um guerreiro, e quem dá apoio à família de um guerreiro (que saiu para combater por Alá) é, também, um guerreiro." (registrado por Bukhari, Muslim, Abu Da'ud e Tirmidhi na suas coleções de Hadith).
Art. 31 O Movimento de Resistência Islâmica é um Movimento humano que respeita os direitos humanos e se acha comprometido com a tolerância islâmica para com os seguidores de outras religiões. MOSTRA-SE HOSTIL APENAS PARA COM AQUELES SEGUIDORES DE OUTRAS RELIGIÕES QUE FAZEM HOSTILIDADES PARA COM O MOVIMENTO, OU QUE SE COLOCAM EM SEU CAMINHO, IMPEDINDO SUAS ATIVIDADES E PREJUDICANDO OS SEUS ESFORÇOS. SOB AS ASAS DO ISLÃ, OS SEGUIDORES DAS TRÊS RELIGIÕES – ISLÃ, CRISTIANISMO E JUDAÍSMO – PODEM COEXISTIR EM SEGURANÇA E A SALVO. SOMENTE SOB O MANTO DO ISLÃ É QUE A SALVAGUARDA E A SEGURANÇA IMPERAM. A história antiga e a recente dão provas disso. Os seguidores de outras religiões devem parar de competir com o Islã pela soberania nesta região, porque quando eles governam, ocorrem atos de assassinatos, torturas e deportações, e não permitem que outras religiões possam ter seu curso. Tanto o presente como o passado estão cheios de provas disso.
"Não vos dão combate, a não ser de dentro de vilas fortificadas, ou por detrás dos muros. Eles lutam ferozmente uns com os outros. Vós os considerais unidos, mas os corações deles estão divididos, pois são um povo sem sentido". (Alcorão, 59-14).
O Islã está de acordo com os direitos de cada pessoa, e evita qualquer infração aos direitos de outras pessoas. AS MEDIDAS QUE OS SIONISTAS-NAZISTAS ADOTAM CONTRA O NOSSO POVO NÃO VÃO CONSEGUIR PROLONGAR A DURAÇÃO DA SUA INVASÃO, porque o governo da injustiça não dura uma hora sequer, enquanto o governo da verdade dura até a Hora da Ressurreição.
"Alá não vos proíbe de demonstrardes bondade e que agis com justiça para com aqueles que não vos combatem por conta de vossa religião, e não vos retirais das casas deles. Alá ama quem age com justiça". (Alcorão, 60-8).
(...)
Art. 32 O SIONISMO MUNDIAL E AS POTÊNCIAS COLONIALISTAS, POR MEIO DE MANOBRAS ESPERTAS E METICULOSO PLANEJAMENTO, TENTAM AFASTAR OS PAÍSES ÁRABES, UM A UM, DO CÍRCULO DO CONFLITO COM O SIONISMO, A FIM DE, FINALMENTE, CONSEGUIR ISOLAR O POVO PALESTINO. JÁ LEVARAM O EGITO PARA FORA DO CÍRCULO DO CONFLITO, EM GRANDE PARTE ATRAVÉS DO TRAIDOR ACORDO DE CAMP DAVID (de setembro de 1978), e está tentando arrastar outros países árabes para acordos semelhantes, de forma a ficarem fora do círculo do conflito.
O Movimento de Resistência Islâmica convoca todos os povos árabes e muçulmanos a lutarem seriamente e diligentemente a fim de prevenir esse terrível esquema, bem alerta as massas dos perigos inerentes à exclusão do círculo do conflito com o sionismo. Hoje é a Palestina, e amanhã será algum outro país ou países, pois O PLANO SIONISTA NÃO TEM LIMITES, E DEPOIS DA PALESTINA PRETENDERÃO SE EXPANDIR DO NILO ATÉ O EUFRATES, E QUANDO TERMINAREM DE DEVORAR UMA ÁREA, ESTARÁ FAMINTOS PARA NOVAS EXPANSÕES, E ASSIM POR DIANTE, INDEFINIDAMENTE. O PLANO DELES ESTÁ EXPOSTO NOS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO, E O COMPORTAMENTO DELES NO PRESENTE, É A MELHOR PROVA DAQUILO QUE LÁ ESTÁ DITO. Deixar o círculo do conflito com o sionismo é um ato de alta traição; todos os que o fazem devem ser amaldiçoados. "Quem (quando combatendo os infiéis) vira as costas para eles, ao menos que seja uma manobra de batalha, ou para se juntar a outra companhia, incorre na ira de Alá, e sua morada deverá ser o inferno. Seu destino será do maior infortúnio." (Alcorão, 8:16)
TODAS AS FORÇAS E TODA CAPACIDADE DISPONÍVEL DEVEM SER REUNIDAS PARA ENFRENTAR OS FEROZES ATAQUES DOS MONGÓIS, NAZISTAS, PARA IMPEDIR QUE A PÁTRIA SEJA PERDIDA, O POVO EXILADO, O MAL ESPALHADO SOBRE A TERRA E TODOS OS VALORES RELIGIOSOS SEJAM DESTRUÍDOS. Cada qual e todas as pessoas devem saber que são responsáveis perante Alá.
"Cada qual que faz um peso mínimo de um grão de bem que seja, o verá; e cada qual que faz um peso mínimo de um grão de mal, deverá vê-lo." (Alcorão, 99: 7-8).
NO CÍRCULO DO CONFLITO CONTRA O MUNDO SIONISTA, O MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA SE VÊ COMO PONTA DE LANÇA OU COMO UM PASSO À FRENTE NO CAMINHO DA VITÓRIA. JUNTA SUAS FORÇAS ÀS FORÇAS DE TODOS QUE SE ENCONTRAM ATUANDO NA ARENA PALESTINA. AGUARDA AGORA PELOS PASSOS A SEREM TOMADOS PELO MUNDO ÁRABE E ISLÂMICO. O MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA SE ACHA MUITO BEM QUALIFICADO PARA O PRÓXIMO ESTÁGIO DA LUTA CONTRA OS JUDEUS, OS INSTIGADORES DAS GUERRAS.
"PLANEJAMOS A INIMIZADE E ÓDIO ENTRE ELES (isto é, entre os judeus), até o Dia da Ressurreição. Toda vez que eles acendem o fogo da guerra, Alá o extingue. Eles procuram espalhar o mal sobre a terra, e Alá detesta quem faz o mal." (Alcorão, 5:64)
Art. 33 O Movimento de Resistência Islâmica – partindo de tais conceitos gerais, que se acham de acordo e em harmonia com as leis da natureza, e seguindo a corrente do destino divino para confrontação com os inimigos e a Jihad contra eles, em defesa dos muçulmanos, da civilização islâmica e dos santuários islâmicos, sendo a Mesquita de Al-Aksa a primeira – CONCLAMA OS POVOS ÁRABES E ISLÂMICOS E SEUS GOVERNOS, E SUAS ONGS E ORGANIZAÇÕES OFICIAIS, PARA RESPEITAR A ALÁ EM SUAS ATITUDES PARA COM O MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA E NO SEU TRATAMENTO PARA COM ELE. DEVEM AGIR PARA COM O MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA ISLÂMICA DA FORMA COMO ALÁ DESEJA, ESPECIALMENTE APOIANDO-O, MANTENDO-O, AJUDANDO-O E CONTINUAMENTE REFORÇANDO-O, ATÉ QUE A PALAVRA DE ALÁ SEJA CUMPRIDA. Então, todas as fileiras estarão unidas, os combatentes da Jihad se juntarão aos outros combatentes da Jihad, e as massas em todo o mundo islâmico acorrerão e responderão ao chamado pelo cumprimento do dever, gritando: "Apressemo-nos para a Jihad". Essa conclamação penetrará nas nuvens do céu e continuará a soar até que a libertação seja atingida, os invasores derrotados e a vitória de Alá seja vista.
"Alá com certeza ajuda quem O ajuda; Alá é forte e poderoso." (Alcorão, 22:40)
Art. 34 A PALESTINA É O CENTRO DA TERRA e o ponto de encontro dos continentes; sempre foi o alvo dos agressores gananciosos. Assim ocorreu desde os primórdios da história. O Profeta, que receba a graça e a paz de Alá, assinalou esse fato em suas nobres palavras com as quais se dirigiu ao exaltado companheiro, Um'adh Jabal, dizendo: "Oh! Um'adh, Alá lhe concederá as Terras de Al-Sha'm após minha morte, que vai de Al-'Arish ao Eufrates. Seus homens, mulheres e o produto do trabalho de suas mãos ficarão permanentemente nessas terras até o Dia da Ressurreição, para todos aqueles que tenham escolhido viver em alguma parte da planície costeira de Al-Sha'm ou Bayt Al-Makdis (Palestina), que se encontrará em permanente estado de Jihad, até o Dia da Ressurreição."
Os agressores cobiçaram a Palestina em muitas ocasiões. Foi atacada com grandes exércitos tentando realizar suas gananciosas aspirações. GRANDES EXÉRCITOS DAS CRUZADAS VIERAM AQUI, TRAZENDO SEU CREDO RELIGIOSO E FINCANDO SUAS CRUZES. CONSEGUIRAM DERROTAR OS MUÇULMANOS POR UM CERTO TEMPO, E OS MUÇULMANOS SÓ CONSEGUIRAM RECONQUISTAR A REGIÃO QUANDO LUTARAM SOB A BANDEIRA DE SUA PRÓPRIA RELIGIÃO, juntando as forças e gritando "Alá Akbar", e se empenharam na Jihad sob o comando de Salah Al-Din Al-Ayyubi, por cerca de duas décadas, o que os conduziu a uma vitória retumbante: os Cruzados foram derrotados e a Palestina foi libertada.
"Dizeis aos que não crêem: Sereis, sem dúvida, derrotados e reunidos no Inferno. O vosso lugar de descanso será o mais terrível." (Alcorão, 3:12)
Trata-se da única forma de libertação, e ninguém pode duvidar do testemunho da história. Trata-se de uma das leis do universo e leis da realidade. SOMENTE O FERRO PODE ROMPER O FERRO, E A FALSA E FABRICADA FÉ DOS INIMIGOS SOMENTE PODE SER VENCIDA PELA FÉ VERDADEIRA DO ISLÃ, PORQUE A VERDADEIRA FÉ RELIGIOSA NÃO PODE SER ATACADA SENÃO PELA FÉ RELIGIOSA. E a verdade deverá triunfar porque a verdade é mais forte.
"Já demos Nossa Palavra para Nossos servos, os mensageiros, e que serão ajudados até a vitória e que o Nosso exército acabará triunfando." (Alcorão, 37: 171 – 173)
(...)
CONCLUSÃO: Os Soldados (pela causa) do Movimento de Resistência Islâmica
Art. 36 O Movimento de Resistência Islâmica, em sua marcha à frente, insiste em enfatizar a todos do nosso povo, e dos povos árabes e muçulmanos, de que não busca fama para si próprio, ou ganhos materiais, ou status social, e de que não se dirige contra quem quer que seja do nosso povo, a fim de competir com alguém ou tomar-lhe o lugar – nada desse teor. Não se opõe a qualquer muçulmano, ou a quaisquer não-muçulmanos que tenham intenções pacíficas para com o nosso povo, aqui, (na Palestina) ou em qualquer lugar. Sempre oferecerá nada mais do que ajuda a todos os grupos e organizações que lutam contra o inimigo sionista e seus lacaios.
O Movimento de Resistência Islâmica adota o Islã como seu modo de vida. (O Islã) é seu credo e sua lei. (Qualquer grupo que) adotando o Islã como seu modo de vida, aqui ou onde for – seja uma organização, uma associação, estado ou qualquer outro grupo – o Movimento de Resistência Islâmica o servirá como seu soldado. Pedimos a Alá que nos guie, que guie (os outros) por nosso intermédio, e que faça o julgamento entre nós e nosso povo com a verdade "Oh, Senhor, julgai entre nós e nosso povo com a verdade. Sois o melhor dos juízes." (Alcorão 7:89).
No fim, suplicamos: Louvado seja Alá, Senhor do Universo.
Palestina, 1º de Muharram de 1409 AH/ 18 DE AGOSTO DE 1988
Notas da tradução (trechos explicativos entre parentes foram acrescentados ao texto):
Islamonline, http://www.islamonline.net/Arabic/doc/2004/03/article11.SHTML
Hasan Al-Banna (1906-1949) fundou a Fraternidade Muçulmana em 1928, e foi seu diretor-geral até o seu assassinato em 1949.
Amjad Al-Zahawi foi um acadêmico religioso sunita iraquiano, filiado ao Movimento de Resistência Islâmica, e atuante em várias iniciativas em apoio da causa palestina.
Hamas, em árabe, é o acrônimo de Movimento de Resistência Islâmica (harakat al-muqawam al-islamiyya); é também uma palavra árabe significando entusiasmo, ardor ou zelo.
Devido à importância do conceito de jihad na ideologia do Hamas, este termo figura assim onde aparece no texto.
Os versos de Muhammad Iqbal (1873-1938), um poeta e pensador religioso muçulmano hindu, é freqüentemente citado tanto por reformistas como conservadores muçulmanos, em apoio às suas respectivas orientações, embora opostas.
Trata-se de verso freqüentemente citado do famoso poeta pré-islâmico Tarafa.
Nos escritos islâmicos medievais, Al-Sha'm se refere, grosseiramente, a toda uma área que corresponde presentemente a Israel, Palestina, Líbano, Jordânia e Síria.
A palavra "nacionalismo" aqui, neste documento, é usada como equivalente ao termo wataniyya, que deriva da palavra árabe watan (pátria), e no discurso árabe moderno significa nacionalismo territorial particularizado, em contraposição a qawmiyya, que também significa nacionalismo, mas é usada para se referir ao nacionalismo pan-árabe.
A expressão "os seguidores dos movimentos islâmicos" é usada aqui para traduzir a palavra árabe al-islamiyyum.
No texto original árabe, esse verso consta, erradamente, como 3:102
Trata-se de um Hadith muito conhecido (isto é, um ditado atribuído ao Profeta)
Tratam-se de dois versos muito citados do poeta do Século VII, Miskin al-Darimi
Saif Al-Din Qutuz ( - 1260) foi o Sultão mameluco do Egito, de 1257 até sua morte. Em 1260, o comandante de seu exército, Al-Zahir Baybars (1223-1277) derrotou os mongóis na batalha de Ain-Jalut.
//www.beth-shalom.com.br/artigos/estatuto_hamas.html
Bom, está tudo aí. Basta ler para ver que nunca, absolutamente nunca haverá paz naquela região enquanto o Hamas existir pregando a destruição pura e simples do Estado de Israel. O resto é conversa fiada da indecorosa esquerda brasileira, que se vendeu ao islamismo radical para obter mais poder dentro do ocidente.
Adriano Macêdo.

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